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sábado, 8 de janeiro de 2011

não posso gostar daquilo que não percebo

ó deus em teu fedor me preocupas
cristalisado na cruz e a caírem vermes ao povo
fascistas como padeiros de imagem
seremos para o final?
ou seremos apenas o que apenas não há

sábado, 23 de outubro de 2010

quê

o quê é que querem ouvir
tantas  paginas, tantos roces
meia duzia
e nem sequer utilizaqm o saco
nesta diáspora que condus ao infinito
quero que apenas másques
e depois                           

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

sombra II

acorda meu amor, acorda
o pôr do sol está cada vez mais perto de com
sua luz nos iluminar
só a ti e a mim
nesta passagem
que pode ser a mais bela de todas
a nossa

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

olimpo

ficou para traz a tinta esta que me expreme
me faz correr em solo lunar, quiçá
neste momento que sobra nos reduzimos á grande fotografia
lateja esta gota constante a do pensamento
mas para onde irá?
o olimpo está cheio de gente
sentes?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

David e Golias

Omitimos a batalha mais antiga da humanidade cada vez que damos um passo ou nos olhamos ao espelho
tentar ignorar?
para quê se a temos bem no nosso interior
David e Golias
O vencedor está na base da essência de cada um e não na razão ou bom senso
porque uma ou outra não existem sem a pacificação da mesma
nesta indecisão de entre uma ou outra rumamos para além das hipoteses de chegar a algum porto
resta-nos saber quem sai vencedor

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

lua

mistificado o teu olhar
irrompes pelo breu da noite
és companhia de poetas e sonhadores
mostra-me onde consigo chegar
invejo a tua dança por entre os deuses
não pela dança
mas pelo olhar
lua minha

terça-feira, 24 de novembro de 2009

o sono dos deuses

irónicos deuses fazem a promessa de dormir mais um tempo
despédes-te da folha em branco como coyotes rasgam a serena noite no seu tortuoso alarido
descobrir caminhos, enfrentar gigantes que procuram em prados verdes como morrer de fome
para quê?
para que na dimensão da praia esta de néscios e betão,
avancem para a grande queda

uma sombra

amazonas minha, cavalga para além do horizonte que se afixa
onde num ar de loucura esperamos encontrar o desejo que há em nós
fogo este que sai de meu peito e nos eleva mais alto para que dancemos com a branca lua
olharmo-nos nos olhos, deixar fluir o que nos completa em carícias e actos de amor
o que nos faz viver e olhar de maneira diferente
perfeita simbiose quando estamos juntos
porque sem tal, meu amor
meus olhos secariam como flor em outono